História de Caim e Abel

Você já ouviu falar da história de Caim e Abel? Se pode se dizer em uma briga familiar épica com certeza a de Caim e Abel é uma das mais conhecidas no mundo ocidental cristão. Quem foi Caim e Abel? Qual a verdadeira história dos irmãos mais conhecidos na tradição judaico-cristã?

Nesse texto você irá descobrir:

• A história de Caim e Abel
• O filhos de Caim e Abel
• A teologia de Caim e Abel

Quem foi Caim e Abel

A história de Caim e Abel está registrada nos primeiros capítulos de Gênesis. Logo após Deus expulsar Adão e Eva do Jardim do Éden os seus filhos protagonizaram um dos eventos mais simbólicos e importantes da história da humanidade. Essa história passou por eras e tempos sendo lida e interpretada de diversas formas.

Como tudo começou

Adão e Eva foram expulsos do Éden e por isso não tinham mais a liberdade de uma relação casual com  Deus. Então começou-se um período em que eles e seus filhos se relacionavam com Deus através de ritos onde se oferecia a Deus um símbolo de gratidão e devoção. 

Caim e Abel eram filhos de Adão e Eva. Eles foram diante de Deus com suas ofertas. Segundo o texto bíblico Abel, que era criador de animais, escolheu um cordeiro imaculado, o melhor do seu rebanho. Caim, que era agricultor, reservou para oferecer a Deus parte dos frutos de seu trabalho. Segundo o texto Deus se atentou para a oferta de Abel e não para a de Caim. Com isso, Caim ficou irritado contra o seu irmão. 

O crime de Caim

Com o coração inflamado, Caim chamou o seu irmão, Abel, para o acompanhar até o campo. Ao chegar em seu destino, Caim usou uma pedra para atacar e matar Abel. De acordo com a tradição Judaico-cristã esse foi o primeiro assassinato que existiu. E diga-se de passagem que é o assassinato mais conhecido na história. 

A marca de Caim

Caim tentou esconder o que tinha feito. Diz o texto bíblico que Deus perguntou a Caim por Abel. Ele respondeu que não era responsável pelo irmão. Porém Deus o confrontou e expôs o seu pecado, mas Deus não matou Caim e nem permitiu que alguém se vingasse. Pelo contrário, Caim foi marcado e condenado a vagar pelo mundo com a culpa por ter matado o próprio irmão.

Os filhos de Caim e Abel

O crime de Caim foi um marco na história da humanidade, segundo a Bíblia. Depois de matar o próprio irmão Abel, a descendência de Caim desencadeou uma era de grande violência. Essa violência era tão marcante que quase toda a humanidade vivia sem temor a Deus e sem respeito ao outro.

Quem foi o filho de Caim

A Bíblia registra como o primeiro filho de Caim, Enoque. Inclusive Caim edificou uma cidade que recebeu o nome de seu primeiro filho. Porém o Enoque filho de Caim não foi o Enoque que foi arrebatado e não conheceu a morte. A geração dos filhos de Caim se multiplicaram e povoaram a terra. 

Quem foi o filho de Abel

A Bíblia não registra se Abel teve ou não filhos. O que é nos dito no texto sagrado é que Adão e Eva tiveram um terceiro filho, chamado Sete. De Sete surgiu a geração temente a Deus. É dos descendentes de Sete que nascem em Matusalém, Enoque (conhecido por andar com Deus) e Noé.

Teologia da história de Caim e Abel

A história de Caim e Abel é mais do que um registro de um conflito familiar que terminou com o primeiro assasinato da humanidade. Essa é uma história como a maioria das histórias registradas no livro de Gênesis que narra a origem das coisas. No caso da história de Caim e Abel, a narrativa explica a história da violência entre os homens. 

A história de Caim e Abel é um lembrete de que o mal é uma barreira que quando ultrapassada pode contaminar as pessoas trazendo sentimentos e ações que podem marcá-las para sempre. Inclusive pode influenciar nas próximas gerações. A violência inaugurada por Caim vai culminar no dilúvio. 

Quando você lê a história de Caim e Abel na Bíblia pode perceber que o pecado de Adão e Eva tiveram mais consequências do que somente a expulsão do Éden. Caim e Abel marcam a origem da violência e da maldade humana. Um irmão que mata o outro por ciúmes e ira. Uma geração influenciada pela maldade e fúria. Essas são amostras de que as consequências do mal e do pecado são maiores do que parecem.