A história de Barrabás é uma das mais conhecidas da Bíblia. Solto em vez de Jesus durante o julgamento de Pôncio Pilatos, reflete o propósito redentor de Cristo. Ela destaca a graça e o amor divino, oferecendo liberdade espiritual através do sacrifício na cruz, trazendo esperança e reconciliação à humanidade pecadora.
Nesse texto você irá descobrir:
- História de Barrabás
- O julgamento de Barrabás e Jesus Cristo
- A esposa de Poncio Pilatos havia tentado impedir a condenação de Jesus
- O propósito da libertação de Barrabás
História de Barrabás
Barrabás é um personagem bíblico descrito como um criminoso condenado à morte durante o tempo de Jesus.
Não há detalhes específicos sobre sua origem ou família na narrativa. Sabe-se que ele era um ladrão e assassino, envolvido em atividades criminosas (Marcos 15:7). Sua profissão não é mencionada, mas sua reputação como um homem perigoso era conhecida na época.
Barrabás foi condenado por suas transgressões, provavelmente após ser capturado pelas autoridades romanas ou pelos líderes religiosos judeus, que buscavam manter a ordem e a disciplina.
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Sua sentença era a crucificação, uma forma brutal de execução utilizada pelos romanos naquela época, porém, algo aconteceu que mudou o destino de Barrabás e de Jesus cristo.
O julgamento de Barrabás e Jesus Cristo
Durante a época da Páscoa judaica, uma tradição permitia a libertação de um prisioneiro condenado à crucificação: “Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse” (Mateus 27:15).
Esse costume era uma concessão do governador romano para apaziguar a população durante as festividades. No entanto, na ocasião em que Barrabás e Jesus foram apresentados à multidão, a situação tomou um rumo inesperado.
Segundo os evangelhos, Pôncio Pilatos ofereceu a escolha entre Barrabás, um criminoso, e Jesus, conhecido como o Cristo: “Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:17).
A multidão, influenciada pelos líderes religiosos, clamou pela liberação de Barrabás e pela condenação de Jesus à crucificação: “Crucifica-o!”, gritaram eles. “Por quê? Que crime ele cometeu?”, perguntou Pilatos. Mas eles gritavam ainda mais: “Crucifica-o!” Desejando agradar a multidão, Pilatos soltou-lhes Barrabás, mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado. (Marcos 15:13-15).
A esposa de Poncio Pilatos havia tentado impedir a condenação de Jesus
A Bíblia relata que a esposa de Pôncio Pilatos, enquanto Jesus estava sendo julgado, enviou-lhe uma mensagem para não se envolver na condenação de Jesus, pois ela havia sido perturbada em um sonho sobre Ele.
Em Mateus 27:19, o versículo diz: “Enquanto ele estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo, pois hoje sofri muito em sonhos por causa dele”.
A intervenção da esposa de Pilatos evidencia a luta interior e o reconhecimento de que Jesus era inocente.
No entanto, mesmo com essa influência, Pilatos cedeu à pressão popular e permitiu a crucificação de Jesus.
Porém, havia um grande propósito na condenação do Cristo.
O propósito da libertação de Barrabás
A libertação de Barrabás serviu como um exemplo marcante do propósito redentor de Jesus Cristo. A escolha apresentada à multidão entre Barrabás e Jesus personificou a mensagem central do evangelho.
Nos evangelhos de Mateus 27:15-26, Marcos 15:6-15 e Lucas 23:13-25, testemunhamos a graça divina em ação. Barrabás, um criminoso, representava a humanidade caída e condenada, enquanto Jesus personificava a pureza e a salvação.
Ao soltar Barrabás e entregar Jesus à crucificação, Deus estava oferecendo ao mundo uma troca sublime: a liberdade do pecado e da condenação eterna em troca da morte sacrificial de Seu Filho.
A libertação de Barrabás simboliza o resgate espiritual que todos podemos experimentar através da fé em Jesus Cristo, demonstrando o imenso amor e a misericórdia de Deus pela humanidade.